Vacinação de crianças de 6 meses a 4 anos com Pfizer contra Covid segue sem data

Foto: AP Photo/Mary Altaffer

O governo federal ainda não tem previsão de quando vai utilizar a vacina da Pfizer contra Covid-19 em crianças a partir de seis meses de idade. Apesar da aprovação da Anvisa, o Ministério da Saúde prevê a realização de uma reunião com técnicos sobre o tema. O encontro ocorreria na sexta-feira (30), mas foi desmarcado.

A atual etapa de “aconselhamento” está a cargo da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI). Com o adiamento da inclusão do tema na reunião da CTAI - sem data definida - o país segue sem previsão de quando começa a usar um "saldo" de 35 milhões de doses que tem junto a PFizer graças a um contrato já assinado com a fabricante.

Em entrevista, o diretor do Departamento de Logística (DLOG) do Ministério da Saúde, Ridauto Fernandes, diz que o acordo prevê a possibilidade de ajustar qual o tipo de vacina a ser recebida e que essa etapa da burocracia não deve ser demorada.

“O contrato prevê possibilidade de ajustarmos o tipo [de vacina] a ser entregue, se houver evoluções do produto. E ajustaremos. Não deve demorar muito”, disse Fernandes.

A expectativa é de que as doses que ainda não chegaram no Brasil sejam destinadas para o novo público infantil, mas o governo e Pfizer não detalham como andam as negociações. O contrato em vigor também prevê um acréscimo de 50 milhões de doses, o que não deve acontecer.

“Todos os contratos previram a possibilidade de acréscimo de doses. O acréscimo máximo é de 50% em cada um. Mas não houve acréscimos nos dois primeiros e nem temos previsão disso no terceiro”, afirmou Ridauto.



Por Marina Pagno, g1

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