PF investiga fraude em licitação e superfaturamento de no-tebooks na prefeitura de Araripina

 


Na manhã desta terça-feira (4) foi deflagrada a operação Nobreak pela Polícia Federal em Araripina. As investigações iniciais apontaram supostas fraudes à licitação e um superfaturamento na compra dos notebooks, que totalizou R$ 1.286.697,41.

Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, sendo três no município de Juazeiro, na Bahia e dois na sede da Prefeitura de Araripina. Foram apreendidos documentos de procedimentos licitatórios, celulares e veículos.

De acordo com a PF, a prefeitura municipal de Araripina, com verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), contratou uma suposta empresa de fachada/fantasma, por meio de adesão à ata de registro de preço n. 45/2021, do Município de Curaçá/BA, para o fornecimento de notebooks pelo valor de R$ 6.627,30 cada, totalizando R$ 2.849.739,00. Há indícios da existência de uma organização criminosa especializada no desvio de verbas públicas e lavagem de capitais.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que não há irregularidades na licitação e que isso já foi atestado pelo Tribunal de Contas da União em um despacho de 17 de outubro do ano passado. Segundo a secretaria, a fiscalização foi motivada por uma denúncia anônima da oposição política e defende que segue comprometida com a transparência, disponibilizando todas as documentações solicitadas que comprovam não só a compra dos notebooks, como também a entrega aos professores da rede municipal, realizada em março do ano passado.




Por G1 Petrolina

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